Antes de arrendar o seu apartamento existem aspetos a explorar, para garantir que tudo decorre da maneira adequada e que consegue rentabilizar o seu imóvel. Descubra tudo o que deve saber antes de arrendar um apartamento.
Não é novidade que o arrendamento está a tornar-se, cada vez mais, um negócio rentável em Portugal, pois existe uma oferta insuficiente para a quantidade de pessoas que procuram casas para arrendar.
Neste sentido, principalmente para quem visa arrendar um apartamento num dos grandes centros, este pode tornar-se um projeto bastante rentável.

Ainda que a rentabilidade do mercado do arrendamento seja efetivamente muito boa, isto não significa que deva avançar para o processo de arrendar o seu apartamento sem, primeiro, estar devidamente informado quanto a todos os aspetos necessários para o fazer.
Esses aspetos sociais, práticos e económicos são justamente o ponto do nosso artigo de hoje, onde exploramos tudo o que deve saber antes de arrendar um imóvel.
Venha conhecer pontos a ponderar e informações importantes para saber antes de arrendar o seu apartamento.
O arrendamento tem aspetos positivos e negativos
O mercado do arrendamento é rentável e os seus aspetos positivos estão à vista. Ainda assim, isto não significa que não deva avaliar cautelosamente todos os prós e contras do arrendamento.
Entre os aspetos mais positivos do arrendamento, além da rentabilidade com da rendas mensal no longo prazo, poderá considerar ainda o facto de os imóveis habitados tenderem menos a deteriorar-se nomeadamente nos sistemas de eletricidade e canalização.
Já os aspetos negativos consubstanciam o potencial de encontrar um inquilino pouco cuidadoso, que danifique o apartamento, um inquilino que não cumpra as suas obrigações financeiras e, claro, o facto de que terá de declarar o arrendamento e de pagar os devidos impostos sobre esta fonte de rendimento.
O arrendamento implica burocracia
Existem uma série de processos legais que devem cumprir-se para arrendar um apartamento e deve saber claramente quais os documentos formais a apresentar aos inquilinos, quais os trâmites legais do processo e quais os impostos relacionados com o arrendamento. Entre os documentos essenciais encontra-se, por exemplo, o certificado energético da habitação.
O contrato assinado entre o senhorio e o inquilino deve também seguir os processos legais, sendo fundamental que tudo esteja bem estipulado, incluindo o tempo do arrendamento e o valor da renda.
Assim que o contrato for assinado, deve recordar ainda que é fundamental declarar o arrendamento à Autoridade Tributária (AT), formalizando todo o processo com o pagamento do Imposto de Selo e com o preenchimento do recibo mensal sobre os pagamentos do seu inquilino.
Além do Imposto de Selo, lembre-se de que também terá a seu encargo, salvo se contratualmente exposto de forma distinta, o condomínio, o IMI e ainda a taxa de IRS.
Nem todos os inquilinos são cumpridores
A grande procura por imóveis faz com que os senhorios tenham a possibilidade, no momento de arrendar, de escolher entre as várias pessoas que demonstram interesse na sua propriedade.
Uma avaliação cuidada da capacidade financeira e do perfil do candidato são fundamentais para garantir que o interessado consegue cumprir o contrato assinado e não irá danificar a sua propriedade com ações menos adequadas.
Procure pedir garantias, incluindo os últimos recibos de vencimento, a última declaração de IRS, o pagamento de uma caução, ou um fiador.
Além disto, poderá ser bastante útil que faça entrevistas para conhecer melhor os candidatos e compreender melhor o tipo de pessoa que está a colocar no interior do seu imóvel.
Existem apoios para o arrendamento
Proprietários que estipulem uma renda 20% abaixo da média nacional podem aceder a benefícios financeiros estatais, que aliviam a carga de impostos associada ao arrendamento.
Além disto, para quem tem apartamentos em zonas urbanas, existem também apoios para a recuperação dos mesmos com a finalidade de os arrendar.